Contrapondo-se ao modismo - peças que não apresentam um diferencial maior; distinguem-se da temporada passada, são atuais, claro, modernas, mas trazem uma temporalidade em série - existe a moda conceitual.
- Que também se renova, acompanha a tendência atual, mas que se apresenta única.
- É como se ela trouxesse "tatuado" o DNA do estilista.
- Nos desfiles, é isso, principalmente, o que vai despertar a atenção dos editores de moda (profissionais da mídia que levam a informação aos consumidores).
- Isso vem acontecendo com Nicholas Ghesquière, diretor de criação da Balenciaga, um "ativo fantástico", segundo Domenico de Sole, antigo diretor-geral da Gucci.
- No Brasil, há alguns estilistas, diretores de criação ou donos de marcas (Osklen, por exemplo) cujo "conceito" é inerente: vê-se a coleção e o "life stile" está lá.
- As criações de Reinaldo Lourenço e as de Gloria Coelho são assim.
- Nesta SPFW, mostram, mais uma vez, a roupa com a qual se vai a qualquer lugar (geograficamente falando), se sentindo elegante, confortável, plugada.
- E segura de si.
- Destaques (RL):
- "Ankle sandals";
- Comprimentos variados;
- Geometria;
- Cores: preto, bege, vermelho, cinza - sós ou conjugados;
- Flores!
- Destaques (GC):
- Um "que" de "sportwear";
- Transparências elegantes;
- Contraste: o preto como moldura às outras cores;
- Fluidez;
- Pétalas!
- Palavras de um criador: