- O marketing é uma "ciência" fascinante.
- Se não faz vender areia no deserto, é capaz de despertar um furor consumista só porque é...São João!
- Observando os comerciais na TV neste período (junho), pude observar a quantidade de comerciais que evocam o santo como pretexto de vendas.
- E não estou me referindo à canjica ou ao chapéu de palha - me refiro mesmo é a...eletrodomésticos!
Que paradoxo!
- No "fashion business", o marketing aflora: a genialidade de um estilista é o meio de fazê-lo vender não exatamente o show(n) na passarela.
- A passarela é o meio de conceituação da marca - ou do estilista - que desencadeará a venda de um mix acessível - afinal, isso é o que a classe média (mantenedora do capitalismo) consegue, de fato, consumir.
- Exemplo internacional, são as top grifes (Chanel, Dolce & Gabbana, YSL, etc.) cujos "desfiles-espetáculo" geram o consumo pela "massa" de bolsas, óculos e perfumes (afinal, é isso o que cabe no bolso da classe média, certo?).
Eu, solenemente, aplaudo de pé (em coro) um dos maiores estilistas mundiais contemporâneos: o brasileiro Alexandre Herchcovith.
- Através de sua arte, tornou-se evidente.
- Assina objetos para casa, tênis, sandálias...
- ...desejos acessíveis!
- E belos.
- E ímpares.
- Caveirinhas simpáticas e cheias de estilo.
- "Às vezes sou muito emocional, mas penso na forma racionalmente."
- (Alexandre Herchcovitch)