- Quebrando a barreira da perfeição (tão em voga quanto "datada"), Lizzie Miller é a estrela da hora.
- E tem tudo para se tornar a musa da tendência da vez.
- Desde que a sua foto alcançou a mídia, uma leva de "simples mortais" respirou imediatamente alíviada.
- Porque ela é linda - mas não fisicamente irreparável.
- A saliência estomacal da modelo foi tema do artigo que Martha Medeiros assina, hoje, no Zero Hora.
Para a escritora, "a imagem da modelo serve como uma "espécie de alforria".
- A foto de Lizzie na revista Glamour, sem tratamento de imagem, estampa um marco importante na era atual: o consumidor está mudado.
- Está mais independente - da opinião alheia;
- Consome para si - não para os outros;
- Demanda a liberdade - foge da "objetivação".
- Já realizou que o revival do "tightlacing" (ou "corset", abominado no princípio do século passado por Coco Chanel, "embaixadora" do "feminismo fashion") será considerado um auto flagelo no futuro;
- E percebe que de pouco adianta ter como "benchmark" modelos lânguidas que afirmam comer muito (e eu acredito).
- Porque o biotipo delas é diferente dos da média (o que justifica seus salários "euronômicos").
- Nelas, até uma dieta alcóolica emagrece!
- As "models" não "incham".
Ficam "drunkoréxicas"!
- O neo-consumidor trata, não cultiva o corpo.
- Enquanto cultiva a (e trata da) cabeça.
- Ele pensa, escolhe e sabe que atrás de cada "Ugly Betty" pode haver um cisne esplendoroso.
- Basta deixá-lo fluir.
- Parafraseando o astronauta Neil Armstrong, a foto de Lizzie Miller significa...
"Um pequeno passo para uma pessoa, um salto gigantesco para a humanidade."