- Saiu no The NY Times que a Humane Society está solicitando à FTC (Comissão de Comércio Federal dos EUA) que investigue as multimarcas Neiman Marcus e Bergdorf Goodman.
- Motivo: ambas etiquetaram botas da grife Manolo Blahnik erroneamente.
- Na etiqueta, constam que o acessório é feito de "pele natural de Ocelots (espécie de leopardo) e de Cava (outra espécie)".
- Mas a edição informa (tendo como fonte a WWD) que o "ocelot" é uma espécie em extinção.
- E que não há pele de "cava" nas botas .
Enfim, que o "alto luxo do lixo", aparentemente, teria burlado a lei.
- Como todos sabem - e o grupo dos que lamentam e indignam-se só faz crescer (santa tendência "green") - espécies ameaçadas de extinção têm, por determinação legal, suas vidas preservadas.
- O critério é "ético matemático", mas, por hora, é o que legalmente existe.
- É lícito (mas lamentável) criar jacarés ou cobras para transformar suas magníficas peles em sapatos ou bolsas.
- Por causa deste conflito "eco-informativo", postei o seguinte "coment" na página do jornal:
Embora eu profundamente acredite que deveria ser ilegal matar qualquer espécie "pela moda", de acordo com a Wikipedia "o felino - leopardo - foi classificada como espécie "vulnerável " em perigo de 1972 até 1996, mas agora é classificada como" menor preocupação "pela Lista Vermelha da IUCN 2008 ".
Enfim, no século 21, há, infelizmente e ainda, um hiato enorme entre a lei e a ética.
Pobre felinos, elefantes, coelhos, etc.
"Quem mandou vocês serem estonteantemente belos, caras!"
PS: jacarés, cobras, aranhas, escorpiões, pitbulls...
Eu tenho medo mesmo é de gente viva (porque os mortos, a Deus pertencem).
Imagens: reprodução