- Quando a moda "cresceu e apareceu", era ditada pelos criadores de moda que, à época, não tinham sequer o título de estilista.
- Eram costureiros, que transformavam seus gostos, idéias e desejos em trajes.
- E os vendiam às mais diferentes criaturas, que jamais ousavam reclamar...
- Esse tipo de fluxo (cujo nome técnico é trickle down) representa o "gotejamento", processo que vai da fonte ao consumidor.
- Décadas depois, os jovens de então decidiram romper barreiras, derrubando muitas ditaduras.
- Proclamavam-se livres, e por isso foram etiquetados de "juventude transviada".
- Porque não agiam como e nem usavam mais as mesmas roupas que seus pais.
James Dean - "Rebelde sem Causa"
- Buscavam algo diferente, fresco... personalizado.
- Renegavam o que "vinha de cima", impondo sua própria (nova) cultura.
- A "rebeldia" inverteu o fluxo!
- E o (novo) fenômeno foi batizado de bubble up.
- Ao invés de água pingando, o que se via eram bolhas subindo.
- Essa é a gênese do que hoje conhecemos como "street style".
- A moda de rua, que tem como ícone internético o blog The Sartorialist, passou a influenciar os criadores.
- Hoje, os estilistas propõem - não impõem - o que a gente vai usar.
- Tão importante quanto outros elementos atuantes na criação é aquilo que o povo veste, canta, vê, lê e ... aceita.
- A Nike - pensando em tudo isto - tem em sua gama de produtos os NikeId.
- Porque identidade entre produto e consumidor é básico.
- A Nike pergunta: "Qual é a sua inspiração?"
- Customização: é disso que o consumidor gosta.
- Hoje, o "gotejamento" subexiste sob a forma de merchandise.
- Performado pelas "celebridades".
- Nos "tapetes vermelhos". Na tela da TV. Nas capas das revistas.
- Esta é a era do marketing viral (mais um onda, mais um estágio, um outro "fenômeno").
- Releitura do trickle down? Aparentemente, sim!
- Assunto que dá "pano pra mangas".
- Que fica, claro, para um próximo post.