Nem só os cientistas procuram decodificar os seres: todos, de uma forma ou de outra, fazem investigações a cerca de si mesmos e dos outros.
- Quem sou?
- O que quero?
- Quem (e o que) admiro?
- Com o que (e com quem) não me identifico?
- A que grupo pertenço?
- Como informar isso?
- Que roupa tem a minha “cara”?
Ao longo da história, as pessoas perceberam que queriam contextualizar sua personalidade.
- Eu falo, ouço, danço e trajo ”isso” porque sou assim.
- Eu, ao contrário, ouço “ isso” mas não visto “aquilo” porque sou diferente.
- Eu, já nem quero conversar com vocês : não temos “nada a ver.” - Qual é a sua tribo?
- Andrógina, clubber, punk, gótica, mauricinhos e patricinhas, clássica, yuppie, “bobo”, country, etc.
- Se respondeu “nenhuma”, seu comportamento é pós-tribo.
- Característica principal: a identidade abandona o conceito grupo e vai em direção ao conceito uno.
- É a geração personal: tudo feito por ou exclusivamente para si mesmo, algo renascentista, o individualismo no centro do universo.
- No exercício amplo da liberdade de expressão, mistura grife com camelô (uma atitude “hi-lo”), adora brechó (vintage) e MP4 (high-tech).
- Customiza.
- Enquadra-se perfeitamente no que o antropólogo Ted Polhemus chamou de “supermercado de estilos”.
- O "mix" depende do dia, da noite ou da lua ... quem sabe?
- Grosso modo, só há, de fato, 2 estilos:
- O "hippie" e o "não hippie".
- Os outros "estilos" seriam sub-divisões.
- “Ser ou não ser, eis a questão.”
- Ser hippie ou não é um estilo de vida : que se reflete no gestual, visual e astral do indivíduo.
- É uma capacidade maior ou menor de permitir-se e permitir.
- As contra-culturas, por exemplo, foram idealizadas e seguidas por “hippies”:
- Imagino que Darwin ou Da Vince foram “hippies” no seu tempo;
- E que Bill Gates, em casa, vista bata e pantalona.
- Independentemente da tribo a qual seu pai pertence
- (techno, fashionista, esportiva, esotérica ...),
- Um abraço apertado é o presente ideal.