- O cargo é uma ode ao glamour, mas o título empoado foi lhe dado, à época, por seus depreciadores.
- A época são os anos 70 do século XVIII.
- Mme. Rose Bertin é o nome da ministra em questão, que sob o patrocínio de Maria Antonieta, tornou-se sinônimo de elegância sartorial e excesso em Versailles.
- Chapeleira e estilista, Bertin vestia bonequinhas com miniaturas de seus vestidos: encomendas da rainha fashionista (presente dela a suas irmãs e mãe). Mais tarde, as "pandoras" tornaram-se "catálogos" de moda ao redor do mundo.
- Com estilo inigualável, esta "ministra, embaixadora, chef da moda" colocava as mulheres em destaque na sociedade francesa.
- Literalmente.
- Afinal, como ignorar a largura e a altura que aquelas mulheres ocupavam?
- Nada que destoasse do contexto da época:
sob a ótica rococó, "o belo é artificial".
- A carreira da estilista - impulsionada pela celebridade (a rainha) - prosperou.
- Seus vestidos e cabeças extravagantes colocaram o "life style" francês no centro da indústria fashion global.
- Exportada para Londres, Veneza, Viena, St. Petersburg e Constantinopla (atual Turquia), a moda de Bertin foi o marco inicial na reputação da French couture.
- É dela a roupa usada por Maria Antonieta após a execução de seu marido (Luis XVI).
- Durante a Revolução Francesa, a estilista mudou-se para Londres, retornando eventualmente a Paris, onde logo percebeu que a era dos excessos pertencia ao passado.
Fonte: Wikipedia
Imagens: Blastmilk