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SURFACE DESIGN by DBStudio

junho 16, 2009

Copyright, Moda e Futebol

(*)
  • Quando Johann Gutenberg inventou a imprensa no século XV, popularizou a difusão da informação.

(*)

  • Em outras palavras, a acessibilidade ao conhecimento ficou "pop".
  • Poderíamos até dizer que Gutenberg foi responsável pela inclusão "digital" à sua época.
  • Afinal, a máquina criada pelo gênio alemão propiciou o barateamento dos livros.
  • Ali nascia um tesouro - da infância, da juventude e da maturidade.
  • Porque saber dá poderes. E asas à imaginação...

Blind Girl - Sir John Everett Millais

  • Imaginem o quanto os escribas (e os levitas) reclamaram de tamanho acinte!
  • Imagina a vontade deles em mover uma ação do tipo:

"Gutenberg x Copyright"


Atualmente, muito lemos na mídia (não só a digital, a impressa também, como não?) sobre o direito de "copyright" nesta era "virtual".

  • Artigos sobre o (novo) tema foram recentemente publicados, por exemplo, na The Economist, no Valor Econômico, na Reuters, na Bloomberg e no O Globo, hoje.
  • Em todos, a discussão sobre o direito autoral.
  • Como proteger - ou ao menos regular - o "gênesis" da ação dos internautas?
  • Como coibir a pirataria digital?
  • O quanto a instantaneidade da divulgação "selvagem" dos fatos prejudica seu autor?
  • Será que as "réplicas" poderiam ser (quase) nobres, dado que auxiliam a inclusão social?
  • Se a "info" fosse protegida, seria, ainda sim, gratuita?
  • Qual seria o custo de um "selo de legitimidade"?

Havaianas

  • Não, eu também não aprecio pseudo "homenagens prestigiosas".
  • Aquelas onde não há qualquer menção: nem nome, nem URL, nem nada.
  • Ninguém gosta, nem um pouquinho, quando vê por aí textos muito semelhante (ou parágrafos ipsis litteris) aos que escreveu.
  • Declinamos todos de tal "honraria".
  • Como qualquer aspirante a zen que mora na "selva de pedra", sinto uma pontada de traição.
  • Mas, "a parte que me cabe neste latifúndio" é uma atitude nobre - ainda que compulsória - chamada resignação.
  • Porque a história prova que a difusão exclui, de certa forma, o patrimônio.
  • Mas também tem o mérito de acabar com as "castas".
  • Popularizar é aparar arestas, é diminuir diferenças.
  • A Wikipedia é o melhor exemplo do espírito desse nosso tempo.
  • Esse "colletive" - que obviamente tem uma equipe de mediadores atentos a fim de que haja consistência, logo credibilidade, nessa ferramenta da informação - é um ícone de coerência.

A Wiki está na rede porque informa, ou informa para estar na rede?

  • Até agora, a regulamentação dos direitos autorais digitais está longe de ser resolvida.
  • Além, se a concorrência é grande e madrasta, alcança o "gol" quem sai na frente.

(*)


Afinal, quem prefere ter como fonte a cópia do original?

  • Deixemos o futebol de lado e falemos de moda.
  • Mas o que é que a moda tem a ver com copyright?
  • "O que é que essa baiana tem?"
  • Tem muito.
  • Porque quanto mais acessível é a Internet, mais acessível está a moda.
  • A tendência - quando não clones de uma coleção inteira - desfilada em Milão hoje, estará em 2 meses na loja "fast fashion" da minha, da sua, da nossa esquina...

Giorgio Armani (outono 2009) - Harper's Bazaar


Rosa ou não, c'est la vie...

  • Por isso, venho questionando há algum tempo:

Será que a moda não está tão na moda que já estaria fora de moda?

  • No sentido original, sim.
  • O antes "exclusivo", hoje está acessível, quase ao mesmo tempo, a quase todos.
  • Mas apesar da "pasteurização" da informação - fashion inclusive - o que consegue manter a imagem aristocrática (típica da natureza humana, porque amamos ser iguais, desde que sejamos diferentes) é o "timing" e o acabamento.
  • Posto que enquanto o mestre nutre-se de informação para gerar inovação, o "genérico", para chegar ao "gol", alimenta-se de oportunidades.
  • Este pode até chegar lá!
  • Sem jamais, porém, ter a satisfação de ser, reconhecidamente, "um gênio".

(*)


PS1: Antes que eu esqueça de citar a fonte, a correção ortográfica deste artigo foi viabilizada graças ao processador de texto "Word", produzido pela Microsoft.


PS2: O db têm a ética como norte. Consulta, inspira-se, transpira "paca" e procura dar "nome aos bois" (leia-se crédito às fontes) sempre. Quando não os "batiza" é porque naufragou de tanto "surfar". E aí, os créditos (*) são do Google, santo Google...