- Nas últimas "fashion weeks", assistimos à apresentação de coleções imparmente díspares.
- Tal falta de "conectividade" levou analistas do ramo a concluir: não houve proposição de tendência.
- Houve concordância e democracia existencial: sejamos nós mesmos.
- O que quer que isso signifique.
- Será que as tendências acabaram?
- Que ninguém mais conseguirá ditar o que será o "must" (que será copiado, clonado e falsificado)?
- Mesmo depois do (novo) verbo "googar"?
- Quem nunca "googlou" que atire a 1ª pedra!
- Ainda assim, o panorama está confuso: há muita fumaça no ar, dificultando a recepção de sinais.
- Estamos, finalmente, num supermercado de estilos.
- Mas, como não refletir a áurea deste tempo?
- Se é que há alguma (e eu acredito que haja) ela é dark, gótica, com uma pitada (sexy) de discreta angústia.
- E bem básica - muito rock'n chic! E cheap.
- Básico + chic+ barato. Que luxo!
- Assumida, quando retornamos aos pretos e às formas minimalistas.
- Ou discreta, misturamos nosso destino ocidental às Harajuku.
No meio de tantas desilusões (e ameaças do futuro próximo) surge um padrão.
Fugindo do atordoamento que a realidade apresenta, fantasiaremo-nos.
Fugindo dos parâmetros conhecidos, iremos vagar para nada perto.
- O destino está bem longe, lá onde ainda é possível ... brincar.
Moda: Shourouk