Noiva Veggie Wholly-jo
- Repudio (já deve ter dado para perceber) o uso inconseqüente de materiais oriundos da vida animal.
- Meu (sofisticado) estômago jamais clamará por patinhas de sapo, perereca ou rã.
- Nem por carnes "exóticas".
- Afinal, quem manda nele é meu (delicado) cérebro.
- Ok, os vegetais também são filhos de Deus. Mas nem adianta argumentar como meu (carnívoro) namorido: não vou comer "sopa de pedra".
- A gente vai levando.
- Tudo tem um limite: o do coração é a razão, e vice-versa.
- Indo da gastronomia à moda, não uso pelos e limitadamente (leia-se sapatos e cintos) visto couro (com muita dó e rezando para ser oriundo de "um animal sem caráter que suicidou-se", como tenta, basicamente em vão, me convencer meu - querido - pai).
- Pensei em descartar também a lã (aliás, nem queiram saber como o tosquiamento é executado, não vale a pena).
- Me desesperei quando soube que a seda pura é obtida através do mergulho em água fervente dos casulos do bicho-da-seda poucos dias antes destes virarem borboletas.
- Borboletas só vivem 5 dias!
- Pele é morte! Seda também!
- SOS PETA!
- "O rei está nu"!
- E eu também, mesmo sendo, no máximo e apenas, a rainha do meu lar!
- Mas ... já existe por uma seda chamada "peace ou vegan silk".
- Seus siricultores permitem que os animais completem seu ciclo de vida.
- A matéria-prima é o filamento rompido da seda.
- Nem tão longo, logo, menos brilhante.
- Mais orgânico, sustentável, decente. Logo, 100% ético.
- Produto para quem pensa e sente logo, vale o oxigênio que inala.
PS (às noivas) : este buquet é muito!