- Dada a "rapidez" com que o tempo passa, precisamos de ícones.
- Símbolos que, num "fitar" de olhos, passam a mensagem, comunicam-se, têm poder: influenciam.
- Ícones são (até então) o menor caminho entre a proposta e o alvo.
- O atalho entre a oferta e a aquisição.
- As campanhas publicitárias, cada vez mais, utilizam-se de "celebridades": gente tão "íntima" que até mesmo os piores fisionomistas reconhecem instantaneamente.
- Gente famosa não faz propaganda, faz merchandising (o formato que pretende tornar "real" um mero informe publicitário).
- A moda que passa na TV beneficia-se disso.
- O desejo surge por osmose.
- Enquanto acompanham a trama entre o bem e o mal, telespectadores observam os produtos que as personagens vestem no seu dia-a-dia virtual.
- Entre uma receita e outra, apresentadoras de "programas femininos" vestem luvas charmosas.
- Tele-consumidores enquanto assistem, perguntam-se: onde comprar?
- Por hora, na loja da TV Globo.
- O cardápio ainda é restrito.
- Mas crescerá: é só uma questão de (pouquíssimo) tempo.