- Gostemos ou descartemos, sigamos religiosamente ou negemos veementemente, o fato é que a "moda" é um fenômeno de comportamento social.
- Ela chega, instala-se, esparrama-se, cansa-nos, despede-se ... e (muitas vezes) retorna.
- Relida, reeditada ou transformada.
Estatisticamente, mais do que vislumbrar o futuro, a indústria fashion inspira-se muito mais vezes em signos que marcaram uma era.
- Nos ícones clássicos.
- Exemplo recente é o revival da "hippie era": longos, estampados, étnicos, artesanato e patchwork.
- Tudo o que você (se não tinha, ainda, vestido) tem uma grande chance de (ao menos nesta temporada) desejar usar.
É o poder do marketing "pavloviando"o cérebro.
- Em exposição, no MET (Metropolitan Museum de NY), "Arte e Amor na Itália Renascentista".
- Uma instigante amostra da mudança de paradigmas: o que suscinta o desejo?
- Curvas ou ossos?
- A Renascença (período ocorrido entre os séculos 14 e 16) marcou a passagem do mundo medieval ao moderno, estabelecendo o alicerce da sociedade ocidental atual.
O que é moderno, atual, contemporâneo?
- O que virá, o que está ou o que esteve?
- Será que, novamente, o pensamento coletivo crerá que "gordura é formosura"?
- E que os efeitos da anorexia serão enxergados como "problema"?
- Imagine: costelas aparentes e abdomens "tanquinho" simbolizando um complexo (quase nacional).
- E a abundância simbolizando o amor e a fecundidade (um resgate da riqueza em tempos de cólera financeira?).
- Em tempo: a exposição acontece de 18 Novembro a 16 Fevereiro.