Às 9:45 horas desta noite (10 abril 2008), esta que vos tecla sofreu uma tentativa de assalto.
Tentativa porque, graças a DEUS, não levei um tiro nem tive algum bem subtraído, apesar da retórica, do revolver "fake" e do pronome de tratamento dado a mim pelo "de menor".
Explico:
- "Passa a bolsa, f*lh* d* p*t*, vai levar um tiro, vai levar um tiro"!
Mais do que um desabafo, escrevo para alertar quem ler (e peço o favor, não de indicar a leitura no blog, mas de "esprediar" o fato) que a "esquina maldita" continua, apesar da fama que só as autoridades esqueceram, uma armadilha ao decente contribuinte, um pacato cidadão.
Local: Av. Borges de Medeiros (Lagoa), esquina com o acesso à rua Afrânio de Mello e Franco (RJ - Leblon).
Fato: parada no sinal.
O pivete no.1 fazia "acrobacia" com bolas de tênis em frente ao meu carro;
O segundo, batendo no vidro do motorista, pedia dinheiro à "tia";
Simultaneamente, o terceiro "fdp", bateu com pedras e ferro no vidro do carona até que este caísse, e berrou:
- Passa a bolsa, f*lh* d* p*t*, vai levar um tiro, vai levar um tiro!
Tenho 1:61, sou medrosézima, meu carro (um Fiesta) tem "insulfilme".
Porém, culpa da adrenalina, não sei o que me deu, comecei a buzinar: aliás, coloquei a mão sobre a buzina (um escândalo sonoro frenético), intendendo que o carro da frente (havia carros por todos os lados, afinal, era "cedo", né?) avançasse o sinal.
Coloquei minha bolsa (que estava, conforme conselhos policiais, no chão do carro e não sobre o banco do carona) no meu colo.
Tive tempo (sim, o sinal era, impressionantente demorado - o tempo, que dizem, não pára, parou!) de colocar a bolsa sobre meu colo!
Tive tempo (sorte, adrenalina, a mão de DEUS) de ver que o ameaçador revólver se tratava de um mimetismo manual e ... tentei acertar o "de menor fdp" com o guarda-chuva (chove hoje no RJ).
Coragem? Não, mesmo. Adrenalina.
Apesar do vidro do carona despedaçado, saí ilesa (Holy Glory).