- Os movimentos sociais influenciam os criadores da moda.
- A criação pode ser louca, fugaz ou, simplesmente, artística.
- Mas, como disse, se não me engano Tom Ford, "sem mercado não há moda".
- A moda, para ser consumida, tem de falar a linguagem de seu tempo.
- Traduzi-la. Ou, ao menos, contemplá-la.
- Atualmente, dentre tantas manchetes, vemos (apenas) o que o sistema napoleônico chinês (l´etat c'est moi!) não consegue censurar quanto às atrocidades causadas por seu governo ao "teto do mundo", o Tibet (auto-proclamado independente em 1911).
- Negam, ameaçadoramente, a independência a um pedaço inexpressivo de seu (?) território. Lá, não existe fonte de riqueza, exceto pela população.
- A natureza da ação dominadora é política, não econômica.
- Para que ninguém ouse se opor, lá dentro, ao "stablishment".
- Que está ótimo ... para os mesmos, é verdad? E que há de, para o bem e com a força destes, permanecer.
- A situação, na verdade, alastra-se desde 1949 (quando a "República Popular" fez uma invasão armada ao território) mas com as Olímpiadas 2008 acontecendo em Pequim, as câmeras globais estão mirando, clicando e divulgando (quando conseguem) as aberrações.
- Aberrações são manchete.
- O aquecimento global só chamou a atenção do mundo a partir de fotos: o fato sem imagem pouco impacta.
- Da mesma forma, o sofrimento dos pacatos monges e cidadãos tibetanos chegam ao mundo agora. Em doses homeopáticas, mas reais.
- O degelo polar desencadeou o movimento da sustentabilidade - o "recicle".
- O povo da Dalai também vai gerar moda.
- Budas, vermelhos, amarelos, "paz e amor". Ohmmmmmmmmmmm.
- Mais do que moda para vestir, moda para pensar.
- Para pressionar. Não aceitar. Para fazer mudar.
- Atesto, mais uma vez, que o db vai boicotar às Olimpíadas de Pequim.
- "Pequim" é lixo - não ao "trash".