(Calma aí, boys e girls: este post não é sobre o Gere. É sobre o Armani - também...)
- Hoje - é, só hoje, amo "home theatre" - assisti a Bastardos Inglórios.
- E fui tomada por um sentimento de impotência movido a adoração: porque o filme termina?
- Este filme, modestíssima opinião, é uma epifania (2), obra de arte do diretor Quentin Tarantino. Mais uma.
- A 1ª vez que assisti a Pulp Fiction, fiquei derretida: Tarantino é o cara!
- Da geração contemporânea de cineastas, esta criatura "testosteronada" é um gênio!
- Vai ser referência daqui a 100 anos (como Helmut Lang).
- O resultado de seu labor - cineasta trabalha! - é autoral, inspirado e inspirador, paradoxal, imprevisível... Contagiante, faz pensar, é um artigo de luxo intelectual e sensorial.
- Tão agressivo quanto um filhote deste hipotético casal: Sr. Pitbull bonzinho e Sra. Poodle toy insana...
- Em "Bastardos", o rigor da experiência encontra a genialidade da inspiração, santo casamento!
- E lá está Mr. Brad Pitt, na pele do bonzinho mais malvado (ou do malzinho mais justiceiro) da história.
- Quase no finalzinho de Bastardos Inglórios, Hitler é assassinado (desculpas a quem não viu, mas, sinceramente, só lhes apresento - cruelmente - mais um motivo para assistir - sem dó nem piedade, a la Tarantino "way").
(Pena que na história real, Hitler, um convarde bastardo e inglório por excelência, despediu-se "desta" por conta própria.)
- Alguém merece a pena de morte? Quem é a favor de não dar a álguém (quem quer que seja) uma 2ª chance?
- É o homem em sua essência bom, a sociedade é que o corrompe?
- Este animal é mesmo fruto do meio?
- Ou seria a genética seu "Fuhrer"? (4)
- Acredito no mix, conforme análise pragmática de Ortega Y Gasse (que meu pai, sujeito romântico cultíssimo, elege como sua frase preferida, há anos):
“Eu sou eu e a minha circunstância”.
- Na obra de Tarantino, tudo depende da circuntância: o acaso é determinante.
- A mocinha estava pronta para o gran finale, mas...
- A tragédia estava anunciada, porém...
- O lord se transforma em bastardo porque...
- E a vida continua, "like a rolling stone".
- Armani e cinema, parceiros desde Gigolô Americano (com Richard Gere no papel de Julian, recusado por John Travolta, nos anos 80).
- Termo usado nos sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem completa" do problema. O termo é aplicado quando um pensamento inspirado e iluminante acontece, que parece ser divino em natureza. (Wikipedia)
- Croqui do "smoking" by Giordio Armani usado por Brad Pitt em Bastardos Inglórios.
- Do alemão: dirigente, governante (Babylon)
PS: sou a favor da pena de morte sim: oxigênio é ativo raro, de "luxe"; que o queime quem o merece ou faz por merecê-lo.