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SURFACE DESIGN by DBStudio

outubro 26, 2009

Estilista: Profissão ou Inspiração?

  • Hoje, caminhando e conversando com uma boa amiga (fala, Lili!), discutíamos o quanto a inspiração sobrepõe-se à formação técnica na profissão de estilista.
  • Ela dizia que sim. Eu dizia que não.
  • Muitos dos aspirantes a "fashion designers" chegam às aulas cheios de certezas (acompanhadas, 50% da vezes, por um excesso de auto confiança, a bem da verdade).

  • Geralmente, se têm uma "cabeça boa" para teoria, subestimam as aulas práticas.
  • E se desenham com facilidade, dispensam, por conta própria, as aulas teóricas.
  • Quem percebe que optar por uma profissão - qualquer uma - requer resignação, procura dar o máximo de si em todas as disciplinas, quer elas exerçam atração ou repulsão.
  • Porque embora as especializações no setor têxtil sejam muitas, o mercado é estreito (aliás, qual não é?).

"The winner takes it all", canta Merryl Streep no musical Mamma Mia (que, aliás, desde que passa na TV, já revi "n" vezes. Não que eu fosse, até então, fã do Abba, mas a frase dessa canção é desafiadora: "ao vencedor, tudo".)

  • No 1º período da faculdade de estilismo, a gente estuda modelagem, materiais complementares, a história da indumentária, técnica de cores; pesquisa moda, "viaja" no laboratório de criação e desenha: de tudo um muito.
  • Fifi Lapin é uma ilustradora de moda incomum.
  • Usando como modelo coelhinhas, Fifi consegue reproduzir peças complexas de desfile, em corpos ínfimos, nos mínimos detalhes...

  • Seu talento migra, finalmente, da Web ao produto real: agora, as "coelhinhas da Fifi" estampam as T-shirts cheias de charme da ASOS.

  • Estudantes de estilo, dedicar-se é preciso.
  • Talento inato sem um sólido know how é autodidatismo (já descrito por aí como uma forma de "tornar-se ignorante por opção pessoal").