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SURFACE DESIGN by DBStudio

abril 29, 2011

Vestido McQueen



O suspense acabou! Agora todo mundo já sabe o que Theyskens disse que sabia mas não contava pra ninguém: a designer responsável pelo vestido de Catherine Middleton foi mesmo Sarah Burton, da casa Alexander McQueen.

Nos acessórios um toque "vintage" na tiara (Cartier, de 1936) que pertence à rainha, brincos de brilhante (presente da mãe da noiva), véu curto, bouquê singelo e uma cauda de apenas 2.7 metros (em tempos difíceis o bom senso deleta o excesso). Como madrinha, a irmã de Kate, que investiu na ousadia de um vestido neoclássico - viva a simplicidade - branco. Mas, como tudo o que a gente vê dificilmente é o que parece (afinal quem é 100% autêntico sob a mira de 2 bilhões de "curiosos") a escolha da roupa da madrinha devia ter um significado maior - seria uma mensagem cifrada (quem de Vocês quer se casar comigo?)?



Dentre os convidados "pop", os Beckham...

Victoria nunca passa despercebida. Espertíssima, veste tudo o que poderá "reordenar" e usar no dia a dia. O vestido é de sua grife, os plataforma Louboutin e o caSquete de Philip Tracy, chapeleiro de várias parcerias com McQueen.

E Sir Elton John e marido

A abadia de Westminster é uma catedral em estilo gótico. Alexander McQueen foi um estilista que soube como poucos reinventar o gótico e o vestido seguiu a mesma visualidade.

Não confundir estilo gótico com a tribo que se "transveste" "goticamente". O gótico arte, arquitetura e cultura é o reflexo de características que permearam a Idade Média (verticalidade, evocando Deus como centro do universo, não a humanidade, como aconteceu no Renascimento).

Signos góticos no "chapéu" (BARRETE)do ARCEbispo e nas mangas e decote do vestido de Kate.

A beleza do ideal divino está refletida na simbologia do vestido de noiva branco (hoje, já foi vermelho e também verde), na indissolubilidade do casamento, na perpetuação da família.

Duque e Duquesa de Cambridge

Num statement genuino de quem entende o papel que desempenha, o casal deixou o palácio num Aston Martin 1969 (do Príncipe Charles): se eles andam num carro "vintage" os súditos podem muito bem se contentar em não ter um modelo do ano.

Na 2ª década do século XXI, menos é mega - chic.

A quem pensa que na vida "real" tudo são flores, um aviso: depois da Revolução Francesa nunca mais foi fácil ser nobre. No caso deles, aparecer não é preciso: é vital. Como disse Peter Hunt, repórter da BBC especializado em monarquia: "A monarquia sobrevive ao ser notada e murcharia se fosse ignorada."

Imagens: Google e Vogue