Inglaterra, terra de modas e celebridades que influenciam a moda ao redor dos tempos: Henrique VIII, Victoria, a "rainha marron", robes a l' anglaise, o charme "dandi" do "beau Brummel", "swinging London", Twiggy, punks, Biba, "street style", o vegan chic de Stella McCartney, o icônico xadrez da Burberry, Alexander McQueen - o enfant terrible - etc. e Kate Moss.
"Mulheres, mulheres, mulheres: inocentes, bombas sexuais, sedutoras, maliciosas, secretárias, colegiais e Kate Moss." Agent Provocateur
Kate é a rainha da - inusitada, by the way - próxima Vogue Brasil.
A capa da revista é um editorial per se: diz, em "alto e bom tom", o quanto o universo fashion está decadente, que o tempo está outro, que a tal "moda", de tão pop não mais rocks.
Dame Vivien Westwood já alertou - em palavras - há tempos. Agora, em imagem, quem sinaliza é Moss, Kate Moss.
A moda, como a conhecemos, já foi, mas a idade - ela sim - abala! O que vestir? Vista-se de você mesmo, mais autoral - ops, customizado - impossível!
"Se eu pudesse escolher no meio de um monte de livros publicados cem anos após a minha morte, sabe qual eu pegaria?[...]eu escolheria simplesmente uma revista de moda na qual eu poderia ver como as mulheres vestem um século após a minha partida. E estas roupas me falariam mais sobre a humanidade do futuro, do que todos os filósofos, profetas e intelectuais." Anatole France
PS: economia e moda, um casamento "de interesses". Na saúde e na doença, na alegria e na tristeza... Enquanto o Brasil surfa na marola do momentum, a Inglaterra "trabalha" para reverter o (mal) momento que as economias desenvolvidas atravessam. Como a França de Napoleão fez, no século XIX: criou - politicamente - condições para que a indústria de ponta à época (a têxtil) se reerguesse. Hoje, a França precisa - muito - de um "enredo".