- 1999: esta foi a 1ª vez que ouvi falar em cosméticos que eram ou não eram testados em animais.
- Que "novidade" ! Eu tinha de saber mais.
- Imediatamente escrevi (yes, via internet) pros "caras" (San Francisco/SPCA, fundada em 1868) que prontamente me enviaram (via correio, yes) sua revista e uma lista preciosíssima (as guardo até hoje) que mostrava quem eram os bons e os maus sujeitos no mundo capitalista da época.
- E de brinde, um conselho maravilhoso: "boicote as companhias cruéis".
- Uns poucos (eu inclusive) tentavam "esprediar" a informação.
- Mas como o que corria o risco era o pescoço alheio e a questão não estava na novela das "8"...
- ... ninguém conhecia e poucos se interessavam.
- O assunto não merecia nem um espaço na página par, no canto inferior direito.
- De lá para cá, a passo de cágado, a questão da ética ecológica deixou o gueto.
- Agora é editorial, manchete e miolo da mídia respeitada. Aqui e no mundo.
- Hoje, a revista do Jornal do Brasil publicou uma matéria chamada "ser scuppie é ...".
- O termo foi criado por um cara que trabalha no mercado financeiro, Charles Failla, que irá lançar...
- Eis minha cara-metade:
- os cosméticos não são testados em animais em hipótese alguma;
- o lixo é separado por categoria;
- os bichos são inteiros: tem rabo, orelhas, unhas, cordas vocais (e pulgas, como disse a reportagem do JB - mas só 1 ou 2 - e ainda assim, de vez em quando, né?).
- conhece e respeita os direitos alheios, inclusive os autorais;
- acha que a palavra mais bonita em português é ... "escrúpulo".
Ser "eco" não é mais tendência. É fato.
Já ser "ético" é questão de ... forum íntimo.