- Fenômeno recente no mundo fashion, conglomerados financeiros passaram a controlar financeira e administrativamente o que, para alguns, é um mundo artístico, fútil e separado do universo dos negócios: a moda.
- No exterior, há 3 grandes grupos responsáveis por uma seleção de marcas díspares ou sinérgicas: a LVMH, o PPR e o Richemont.
- O fenômeno se repete no Brasil, onde os maiores investidores no setor são a I'M, a Inbrands, a Marisol e a Artesia.
- Não vou aprofundar a composição dos conglomerados (a matéria encontra-se amplamente disponível na mídia) aqui porque, hoje, uma notícia (leia mais na Grazia) chocou o mundo da moda e fez pensar: Luella Bartley anunciou que sua grife, a Luella, encerrou suas atividades.
- O motivo: a Club 21, licenciadora global de marcas, acabou com a parceria (leia-se suporte financeiro) de 6 anos.
- Apesar do talento reconhecido - Bartley ganhou o prêmio de designer inglês do ano (British Designer of the Year) em 2008 - ela foi vencida pela recessão.
- Luella disse que está em negociação com outros investidores.
- Enquanto isso, especula-se que a grife não será capaz de entregar todas as encomendas da coleção primavera/verão 2010.
- Tempo de moda em tempos de cólera.