- Tomando a moda como barômetro da economia, o The Wall Street Journal entrevistou a "comander in chief" da Vogue americana.
- Na entrevista "curta e grossa", a editora chefe da revista revelou o efeito que a crise trará ao setor fashion.
- Para Anna Wintour, os hábitos de consumo sofrerão uma grande mudança.
- Mas o que se vê hoje é, na verdade, nada mais nada menos do que uma correção de rumo.
No futuro próximo (porque, para Wintour, dizer "para sempre" ou "nunca mais" é ... "ridículo") o que se nos apresenta é:
- A qualidade sobrepondo-se à quantidade.
- A longevidade das aquisições serão privilegiadas.
- A 1ª dama (Michelle Obama, obviamente) é mais influente do que as capas da Vogue.
- Ela adora designers emergentes. E veste-se de forma inspiradora.
- É isso o que as pessoas buscarão.
- As T-shirts básicas da Gap criadas por artistas contemporâneos são fabulosas.
GAP by Jeff Koons
- A análise fashion-econômica de Wintour esclarece mais do que 1000 relatórios financeiros.
Resumindo a ópera, o recado é o seguinte:
- Estaremos menos "Dubai";
- O mix "high-low" é o caminho;
Alexander Wang - outono 2009 (NYFW)
- Parcerias artístico-empresariais são lucrativas.
PS: Na contramão (será que ainda tem hífen?) da tendência contemporânea, a senhora insiste em usar peles.
- Apenas 1 conclusão parece fazer sentido: "Nuclear Wintour" deve faturar um "mimo" das indústrias de pele.
- Porque no dia que "ela" aposentar a sobra dos cadáveres, o setor terá o mesmo destino do Titanic.