- Navego na Internet e me deparo com esta ótima foto no blog DizVentura.
- A placa anuncia: "relógios genuínos falsos".
- Foi tirada na Turquia, mas se ele não tivesse explicado, acharia que se tratava de artigos de algum comerciante informal bilingue nacional.
- Um quê de graça surge, mas não demora.
- Lendo o resto do jornal, a realidade se impõe.
1. No Rio de Janeiro, às 5 da manhã, um policial locado como segurança particular da família de uma procuradora, acompanhando o filho desta na "nite", mata um estudante que se envolveu numa briga com seu cliente.
- E se todos os cidadãos também tivessem o direito à segurança particular com (o meu, o seu, o nosso) dinheiro público?
- Será que ambos os rapazes estariam mortos agora?
2. Em todo o território nacional, institui-se, há 11 dias, a lei seca ao volante.
- Quem for "pego" dirigindo "bêbado" tem a carteira de habilitação apreendida por 1 ano, pode ser preso e ... paga multa de quase R$1000.
- Sou a favor de dividir a rua com bêbados ao volante? Não.
- Dirijo "bêbada" arriscando confundir um transeunte com um poste? Não.
- Acho justo que um "bêbado" perca a carteira por 1 ano? Claro.
- Mas, o que é estar bêbado? Comer bombom de licor, tomar própolis, ter o hábito de utilizar enxaguantes bucais? Tomar 2 cervejas (sejamos justos, uma só é pouco)?
- Ainda que haja discordância quanto à minha matemática, não há razão genuína que faça alguém discordar do maquiavelismo da punição:
- Se a é intenção boa (às vezes elas também habitam a Terra), por que, além de carteira, o cidadão tem de pagar os mil reais? E ... ir preso!?!
- Qual será agora o custo da propina (instituição - é ou não é - nacional)? Quinhentinhos?
- Olha a inflação aí, gente!
3. Ia começar a ler sobre política, mas ... desisti.
- Melhor me informar sobre a Semana de Alta-Costura outono/inverno de Paris.
- Santo glamour!