- Há cerca de 1 mês, o designer Prabal Gurung (que já vestiu a 1ª dama Michelle Obama)disse, em uma entrevista, que queria fazer uma declaração contra os mini hot vestidos que dominaram a moda nos últimos anos.
- Desde temporadas antigas, a bainha de seus vestidos já estava no mínimo, na altura dos joelhos (e, segundo ele, pareceram um pouco sem graça).
- Agora, por 28 dias, centenas de coleções desfiladas nas 4 capitais da moda (NY, Londres, Milão e Paris) mostraram o que Prabal já sabia: a queda das bainhas, em alguns casos, até o chão.
- Não que o “novo” comprimento seja alguma tendência comportamental pudica: vimos um leque de cores, decotes, fendas e transparências.
- Talvez não passe de uma jogada de marketing, uma mensagem velada da indústria da moda aos consumidores: “agora vocês têm um bom motivo pra comprar.
- Modernizem-se!"
- Outra mudança relevante é o retorno (trinfal) dos calçados “calçáveis” (sai o ludismo, o design volta a privilegiar a função).
Repare, por exemplo, nas sandálias primavera 2011 da LV.
- As formas da nova temporada trouxeram alívio para os varejistas novaiorquinos "cansados" da "crise": simplesmente porque "peças maduras” são mais fáceis de vender do que aquelas, acima de tudo, sexies.
Em 2011, as ofertas (tentação) nas vitrines estarão diferentes.
- Cores fortes: creme, branco e tons neutros. Como o azul.
- Cores cítricas e estampas “psico chic” da Missoni e naives (macacos da Prada, laranjas da Stella, etc.), macro influência dos anos 70.
- E a fluidez traduzida em transparências...
- Lindas, mas que deixam uma pergunta no ar: como é que, na prática, vamos usar?
- Designers de lingerie, este desafio é com vocês.
Fonte: tradução (muito) livre (e compacta) do artigo de Eric Wilson/NY Times
Imagens: Google e dbStudio (créditos em postagens anteriores)
Coringa da temporada: Tshirts