- Filho de um comprador, neto de um alfaiate, Dries van Noten (1958), colocou a Bélgica no mapa da moda.
- Membro de um grupo conhecido como "os 6 da Antuérpia" (do qual faz parte Ann Demeulemeester), ele continua, a despeito das fusões e aquisições do setor, independente.
- Em entrevista à Dazed Digital, o designer, descrito pelo NY Times em 2005 como "um dos mais cerebrais" explicou o que o move e porque.
- Segue um resumo.
- Sobre quem mais inspirou seu trabalho:
- A lista é longa. De Francis Bacon a Chanel, de músicos a arquitetos... a lista é infinita. Quando estudava na Royal Antwerp Academy nos ensinavam a buscar inspiração em todos e em tudo. No princípio, meus pais e avós foram uma grande inspiração.
- Se a simplicidade é importante:
- Certamente. É uma necessidade na vida. Cores, tecidos e coleções, no mundo da moda, precisam de reflexão. Encontro isso no jardim da minha casa na Antuérpia.
- Seria ele mais conceitual ou romântico?
- Diria ambos! Não tenho certeza se eles são mutuamente exclusivos.
- Sobre a última coleção masculina, (inspirada em mods e skinheads):
- Não diria que a coleção foi diretamente inspirada por esses movimentos, mas em suas direções. A ingenuidade da juventude (razão pela qual a expressão deste grupo é mais radical) inspira.
- Sobre a luta para continuar independente:
- Sim, tudo tem um preço. Ainda que bem pago. Nunca pensamos sobre isso. Independência e liberdade significaram que eu fui, e ainda estou, apto a crescer e a fazer o que quero no processo criativo.
- Sobre como será a Primavera Verão feminina grife que vende "pronto para vestir (não "haute couture"):
- Terá um quê da coleção masculina e ... vamos ver!