- Final de março, já é outono, mas nesta cidade nem parece: esta foi uma 2ª feira quente, muito quente, no Rio de Janeiro.
- Ir à praia é "programaço" para cariocas "da gema" e tantos "gringos de plantão".
- Mas para esta blogueira oriunda da serra, o mar é parte da paisagem cotidiana, não do seu cotidiano.
- Sendo portanto "assim mesmo", fui visitar uma galeria de arte: não para "filar" o ar condicionado alheio - que por sinal caiu muito bem, obrigada - mas para conhecer ao vivo e a cores a obra de Nelson Leirner, em exposição na Galeria Silvia Cintra + Box4.
- Na "Stripencores e Outras", 14 obras do artista que, desde os anos 60, questiona o papel da arte diante do público.
- E do público diante da arte.
- Para criticar a "arte intocável", um piano "virtual".
- No meio do cenário, um atualíssimo vestido longo...
- ... que, quando "desconstruido" pelos zíperes, torna-se mini.
- As peças foram criadas para o caderno Suplemento Feminino do jornal O Estado de São Paulo, em 1968.
- Já naquela época, quanto R (reutilize, recicle...)!
- Leirner foi um dos primeiros artistas a utilizar "outdoors" como suporte.
- E também um dos precursores de múltiplos.
- Na coleção de colares (1 por ano, desde 1998), a apropriação de objetos pessoais como obra de arte.
- Em close, mesclas absolutamente contemporâneas.
- Viva (mos) a diversidade!
- A matéria e a forma compõem "o tronco e a cadeira".
- A exposição fica em cartaz até 24 Abril na rua das...
Plus: o staff da galeria é absolutamente gentil!
PS: a mulher na obra "Aprenda Colorir Gozar Gozando Colorindo" é ou não a cara de uma criatura conhecidíssima?
- Quem será?
- Dica: começa com D e termina com ff...
Fotos: dbStudio (muito obrigada à Galeria)