Até sábado, acontece, no pier Mauá (link-se na rota), a semana carioca de moda.
Ontem, estive lá, na companhia de um casal de amigos queridíssimos...
E achei o programa muito legal (apesar da "malandragem carioca", que começa logo na hora de estacionar o carro: dicas para fugir da "armadilha" no final do post).
Os desfiles acontecem dentro das tendas - claro - mas também ao ar livre. Tem gente que vai para ver, e gente que vai - e faz de tudo, ou quase tudo - pra ser vista. Mas "se a anormalidade é a normalidade, então a normalidade é anormal" (isso, ou algo como isso, é Machado de Assis).
O local é bem bonito - salve a Baia da Guanabara! Quem sabe um dia, como em qualquer porto de lugar civilizado, seja, consequentemente, "urbanizado" - e o evento está divertido, bem produzido e bem servido (tem até vendedora de docinhos - calórica tentação! - ambulante).
Se não for convidado de algum expositor ou patrocinador (faz a diferença: dentro das salas, há mimos gastrônomicos, ar condicionado, exposições e, em algumas, brindes)...
... leve dinheiro ou cartão porque, lá fora, vai ser difícil dispensar um "snack", nem que seja um saco de pipoca (R$5).
Na sala do Governo do estado, uma das peças em exposição - um vestido em patchwork, de Almir França - me deixou feliz 2 vezes: uma, porque lembrou, em muito, a saia conceito que apresentei na minha formatura e duas porque "colocou pra pensar", a quem passou por ali, que reaproveitar é... precioso!
AFML
Importante: vá com um sapato bem confortável porque "andar é preciso", e para entrar nos desfiles tem-se de ter paciência porque há fila!
O local é repleto de "celebridades": ontem, Gaby Amarante, a Beyoncé do Pará, estava lá, "causando"...
Se quiser ganhar um cartão fidelidade, dicas de beleza, amostras grátis e uma sacola de compras retornável, vá ao stand do Boticário.E se chover - amanhã, segundo a metereologia, é dia - sem problemas: fique "ligado" nos guarda chuvas disponibilizados pelo evento: tecnicamente, deveriam ser utilizados e deixados lá (bem, a última parte é... controversa).
Na área externa, tem uma vitrine da Melissa com lançamentos: quantas cores!
E uma "janela de vidro" do GNT.
Do lado de fora, vê-se os apresentadores narrando o evento e recebendo convidados. Como (quase) nada é de graça no gracioso mundo da moda, os looks de Lilian Pacci, Mariana Weickert, Fernando Torquatto e Chiara Gadelha podem ser conferidos lá.
Quanto aos desfiles em si, assisti a Melk Zda e aos 5 novos talentos do Rio Moda Hype, e a conclusão é econômica: no momento, fazer o que vende está difícil... Amigos, profissionais do setor que encontrei por lá, eu... ninguém ficou muito empolgado.
Em entrevista, Paulo Borges, organizador do evento, disse que em 2013 deverá haver 3 edições anuais de moda na cidade (inclusão das coleções "alto verão").
Outro detalhe: no ano que vem, as coleções de inverno serão concentradas em São Paulo.
Quanto às propostas até aqui desfiladas:
Dicas > Passo nº1 > Estacionamento: assim que chegar no local, não acredite na "gentileza" do "oficial informal do trânsito urbano" (o seu, o meu, o nosso, o famigerado "flanelinha") que indica aos motoristas a entrada (= arapuca) do "estacionamento oficial": é mentira. Ande mais um pouquinho e veja uma placa do "valet parking": custa R$30. Se perguntar a esses nobres "cavalheiros" se aquele é o único estacionamento oficial do local, prepare-se para ouvir um "sim", mas se quiser economizar R$10, dirija mais um pouquinho e estacione você mesmo no outro "estacionamento oficial do local".
Não vai de carro? Na saída, vi taxi à beça - a fila é grande, mas, pelo que vi, ela até que anda...
PS: as "liquis" invadem a cidade... Cuidado para não abarrotar o closet de peças que daqui a pouco correm o risco de já terem ido... O mesmo conselho é válido para as novidades. Como disse Vivienne Westwood em um de seus mais recentes manifestos: "Compre menos, escolha melhor."
Ontem, estive lá, na companhia de um casal de amigos queridíssimos...
Os desfiles acontecem dentro das tendas - claro - mas também ao ar livre. Tem gente que vai para ver, e gente que vai - e faz de tudo, ou quase tudo - pra ser vista. Mas "se a anormalidade é a normalidade, então a normalidade é anormal" (isso, ou algo como isso, é Machado de Assis).
O local é bem bonito - salve a Baia da Guanabara! Quem sabe um dia, como em qualquer porto de lugar civilizado, seja, consequentemente, "urbanizado" - e o evento está divertido, bem produzido e bem servido (tem até vendedora de docinhos - calórica tentação! - ambulante).
Se não for convidado de algum expositor ou patrocinador (faz a diferença: dentro das salas, há mimos gastrônomicos, ar condicionado, exposições e, em algumas, brindes)...
Na sala do Governo do estado, uma das peças em exposição - um vestido em patchwork, de Almir França - me deixou feliz 2 vezes: uma, porque lembrou, em muito, a saia conceito que apresentei na minha formatura e duas porque "colocou pra pensar", a quem passou por ali, que reaproveitar é... precioso!
AFML
O local é repleto de "celebridades": ontem, Gaby Amarante, a Beyoncé do Pará, estava lá, "causando"...
Se quiser ganhar um cartão fidelidade, dicas de beleza, amostras grátis e uma sacola de compras retornável, vá ao stand do Boticário.
Na área externa, tem uma vitrine da Melissa com lançamentos: quantas cores!
E uma "janela de vidro" do GNT.
Do lado de fora, vê-se os apresentadores narrando o evento e recebendo convidados. Como (quase) nada é de graça no gracioso mundo da moda, os looks de Lilian Pacci, Mariana Weickert, Fernando Torquatto e Chiara Gadelha podem ser conferidos lá.
Quanto aos desfiles em si, assisti a Melk Zda e aos 5 novos talentos do Rio Moda Hype, e a conclusão é econômica: no momento, fazer o que vende está difícil... Amigos, profissionais do setor que encontrei por lá, eu... ninguém ficou muito empolgado.
Em entrevista, Paulo Borges, organizador do evento, disse que em 2013 deverá haver 3 edições anuais de moda na cidade (inclusão das coleções "alto verão").
Outro detalhe: no ano que vem, as coleções de inverno serão concentradas em São Paulo.
Quanto às propostas até aqui desfiladas:
Depois do laranja verão, o cobre inverno (salve, Klimt) e metalizados; pele de carneiro "fake" ("yes!"); laterais com pontas (ou assimetria nas barras); batom vermelhão; pulsos no poder (25 pulseiras no mínimo!); cabelo displicente (santa produção!); e... botas ( se "bombaram" - eu estava lá e só vi - no verão de NY, claro que serão a cereja do nosso inverno tropical).
Dicas > Passo nº1 > Estacionamento: assim que chegar no local, não acredite na "gentileza" do "oficial informal do trânsito urbano" (o seu, o meu, o nosso, o famigerado "flanelinha") que indica aos motoristas a entrada (= arapuca) do "estacionamento oficial": é mentira. Ande mais um pouquinho e veja uma placa do "valet parking": custa R$30. Se perguntar a esses nobres "cavalheiros" se aquele é o único estacionamento oficial do local, prepare-se para ouvir um "sim", mas se quiser economizar R$10, dirija mais um pouquinho e estacione você mesmo no outro "estacionamento oficial do local".
Não vai de carro? Na saída, vi taxi à beça - a fila é grande, mas, pelo que vi, ela até que anda...
PS: as "liquis" invadem a cidade... Cuidado para não abarrotar o closet de peças que daqui a pouco correm o risco de já terem ido... O mesmo conselho é válido para as novidades. Como disse Vivienne Westwood em um de seus mais recentes manifestos: "Compre menos, escolha melhor."