- Sim eu me lembro que o foco deste blog é a moda, o estilo e a tendência (não necessariamente nesta ordem).
- Porém, algumas vezes, tenho de tangenciar o tema.
- A moda, no Brasil, desde o seu descobrimento é o apadrinhamento e o paternalismo.
- Esse país continua sendo uma capitania hereditária: saem os progenitores, entram as crias.
- O Estado, no lugar de recolher-se ao seu único propósito (proteger o andamento justo das relações) cobra muito e o pouco que faz, faz mal.
- A máquina administrativa estatal brasileira opera a um custo absurdo (quase 4 meses do salário dos contribuintes por ano).
- E apesar do fardo, o retorno dos impostos não vem sob a forma de segurança mais saúde e educação públicas de excelência.
- Governos paternalistas, como dizia minha bisavó, dão o peixe mas nunca ensinam a pescar.
- A nova moda agora é a ampliação da licença maternidade.
- Para meio ano.
Antes de explicar, explicito logo minha opinião: QUE ABSURDO!
- Em nome da carência do bebê, a lei presta o des-serviço de repelir mulheres do mercado de trabalho.
- Quem, em sã consciência, contratará uma mulher se houver um concorrente masculino com qualificações similares?
- Lembrem-se, não estamos na ... Suíça.
- Se a intenção é assistir ao recém-nascido, as licenças maternidade e paternidade deveriam ter a mesma duração.
- É isso mesmo, copiemos a Dinamarca! 2 meses para ambos.
- Ou 1, 4, 6 meses, ou 1 ano.
- O "baby" fica assistido e a isonomia respeitada.
- Como está proposta, a licença maternidade "made in Brasil" vai render votos, muitos votos.
- E muitas desempregadas também.