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agosto 20, 2008

Paternidade Subestimada

A Woman in the Sun (E.Hopper - 1961)
  • Sim eu me lembro que o foco deste blog é a moda, o estilo e a tendência (não necessariamente nesta ordem).
  • Porém, algumas vezes, tenho de tangenciar o tema.
  • A moda, no Brasil, desde o seu descobrimento é o apadrinhamento e o paternalismo.
  • Esse país continua sendo uma capitania hereditária: saem os progenitores, entram as crias.
  • O Estado, no lugar de recolher-se ao seu único propósito (proteger o andamento justo das relações) cobra muito e o pouco que faz, faz mal.
  • A máquina administrativa estatal brasileira opera a um custo absurdo (quase 4 meses do salário dos contribuintes por ano).
  • E apesar do fardo, o retorno dos impostos não vem sob a forma de segurança mais saúde e educação públicas de excelência.
  • Governos paternalistas, como dizia minha bisavó, dão o peixe mas nunca ensinam a pescar.
  • A nova moda agora é a ampliação da licença maternidade.
  • Para meio ano.

Antes de explicar, explicito logo minha opinião: QUE ABSURDO!

  • Em nome da carência do bebê, a lei presta o des-serviço de repelir mulheres do mercado de trabalho.
  • Quem, em sã consciência, contratará uma mulher se houver um concorrente masculino com qualificações similares?
  • Lembrem-se, não estamos na ... Suíça.
  • Se a intenção é assistir ao recém-nascido, as licenças maternidade e paternidade deveriam ter a mesma duração.
  • É isso mesmo, copiemos a Dinamarca! 2 meses para ambos.
  • Ou 1, 4, 6 meses, ou 1 ano.
  • O "baby" fica assistido e a isonomia respeitada.
  • Como está proposta, a licença maternidade "made in Brasil" vai render votos, muitos votos.
  • E muitas desempregadas também.