"Ex mai love, ex mai love, se botar teu amor na vitrine ele não vai valer nem R$1,99,Ele nem vai valer 1,99" |
Hoje, a Apple alcançou o maior valor de mercado de todos os tempos: + de US600 bi.
A empresa é mais do que um "case", é uma aula na arte de gerir.
Porque gestão é mais do que marketing. É branding.
Quem tem um MAC não cansa de repetir: "minha vida mudou".
O equipamento não trava do nada, os rackers tem de "rebolar' para infestar um virus, as teclas, a tela são perfeitas, além do design: simplesmente lindo!
Senso e sensibilidade: 2 palavras que traduzem "valor".
Mas nem todo mundo enxerga o mundo corporativo assim. Em tempos de crise, é muito difícil que as empresas consigam manter o foco na tal da imagem (no fundo, o core (âmago) do business).
Aqui no Brasil, penso eu, a Osklen é uma empresa que entende, de fato, a relação entre as 2 mãos do negócio: vender a quem. Mais do que "coisas", vende estilo de vida. Investe - via Instituto e - na recuperação das "dunas" de Ipanema, por exemplo.
Globalmente, a Zara é outro case de branding: se o negócio é vender, sejamos rápidos, não criativos. O foco é a quantidade x preço, e nisso a empresa é imbatível, afinadíssima com sua "imagem", satisfazendo seu público alvo.
Marketing + Imagem + Estilo + Qualidade = GOL = Público + Preço + Praça + Promoção.
Por outro lado...
Vi - hoje, e por acaso, não acompanho - um brinco "de grife" no figurino de uma das "empreguetes" (Globo / novela das 7).
Nada contra a mobilidade sócio-econômica, muito pelo contrário, afinal o que seria das elites se não fosse o povo (a história triste de Maria Antonia Josepha Johanna von Habsburg-Lothringen endossa)?
Olhava e pensava: depois de 1 "índio" na tela, haverá uma "tribo" na "fast fashion", da Colette ao Saara.
Apesar do aparente elitismo, a questão é maior: quem comprou o acessório (de prata, mas hoje em dia, o que não é chamado de "joia"?) abandona, compulsoriamente, a "zona de conforto". Desapontado/a... Certamente, não estava nos seus planos "aposentar" a "joia" tão cedo assim.
Mas por que? Não era "lindo"? Em que o status "pop star" do acessório mudou o valor intrínseco da coisa?
Feio ser fútil e "elitista".
Vai que comprar "enfeite" no camelô é a cura...