- Há diferença entre experimentar algo e simplesmente saber que ele existe.
- O interesse pelo novo enriquece o saber.
- A última tecnologia, o som ainda alternativo, a moda das ruas e das tribos, conselhos dos "mais velhos", descobertas arqueológicas de civilizações milenares...
- A vida é mais plena quando fazemos questão de pensar enquanto estamos existindo...
- O pensar rompe barreiras, fornece embasamento para argumentos ou justificativas para isolamentos. Afinal, há questões, comportamentos, enfim, gente a quem nada adianta chamar à luz da razão.
- Vivem no (seu) "limite". Sem perceber.
- Os arrogantemente humildes, insistem em procurar o oeste na direção da mão direita.
- Chegam lá? É possível, mas a duras penas, praticamente reinventando a roda... Ou chegam jamais. Mas como juram que estão certos, pouco importa se lhes informam sobre possíveis caminhos opostos (e mais eficientes).
- Os humildemente arrogantes pecam na direção oposta. Regorjizam-se com as conquistas dos "fracos" e condenam as vitórias dos "adequados". São parciais no julgamento alheio.
- Vão a lugar algum, mas ousam ensinar "como se faz". Acreditam nas pessoas erradas, amam o sorriso, a simpatia, o "jogo de cintura", a lábia (típica de outro grupo de estrutura comportamental, o dos arrogantemente arrogantes, gente que acredita que engana a todos, o tempo todo).
- Ambos sofrem de baixa auto-estima, carecem de amor próprio.
- Frente ao novo, viram as costas.
- Dispensam, até sem perceber, a informação grátis.
- Munidos com "ironia de hiena" desdenham o aprendizado.
- Que neste hiato entre o nascimento e a morte, no qual somos donos de nada, temos, no máximo e apenas, a custódia de coisas e seres por tempo limitado, é provavelmente o maior desperdício que se possa cometer.
Para fechar a questão, há alguns anos, passeavamos (o db e eu) na pracinha da esquina quando passou um mendigo de uns 30 anos.
Pensei: "Caraca, com esta vida de " #*/§¬", ele só poderia estar de mal com a vida".
De fato, o cara passou, nos xingou, chutou algo imaginário e seguiu blasfemando.
1 minuto depois, passou por nós uma mendiga desdentada, de uns 80 (ou menos, vida dura!), que nos deu bom dia e disse: "queridas, fiquem com Deus".
- O aprendizado pode estar pertinho, até na esquina.
- Vivamos, humildemente, de olhos, ouvidos e corações bem abertos.
- A mente (elástica) agradece.
PS: a análise sobre os "humildemente humildes" fica pra depois. Por hora, adianto que são descritos como irresgatáveis, comumente infelizes, mas são boa gente. Atenção, de todo o modo, porque nestes reside a carestia. Ai de quem perguntar "como vai?". Eles contam...