- Gurias sofrem!
- No intuito de ficarem mais altas (logo, mais magras) e mais elegantes (postura é tudo!), pagam pelo agente sádico (clímax masoquista) cujo êxtase se configura quando (elas, finalmente) se vêem livres do desconforto causado por seu próprio objeto de desejo.
- É, andar de salto alto é tarefa das mais árduas.
- Um lugar perfeito para se fazer um "test drive" são as calçadas de São Paulo: já tive 2 saltos quebrados em 1 só semana - oh, vexame!
- O importante, nessas horas, é "não descer do salto": assim que cheguei aos restaurantes, pedi "1 durex e 1 dry martini, ao mesmo tempo, por favor".
- Placidamente, sem a menor saia justa, afinal, já me bastava o salto quebrado.
A pergunta é:
- Como amenizar a inevitável batalha travada entre a sedução e o conforto?
- Há profilaxia?
- Claro, girlies.
- Basta seguir os passos de mulheres experts e espertas:
- As modelos raspam a sola com tesoura: fazendo um "jogo da velha" - evita escorragões;
- As nova-iorquinas saem de casa arrumadésimas calçando tênis (os saltos, claro, estão dentro da bolsa).
(Alguns guris ainda acham que "desejo" é frescura, que "discutir a relação" é "bullshit", que intuição é bobagem, que clamar (ao menos) por sua discrição é ciúme, que a TPM não existe e que "sair do salto alto" significa, somente, perder as estribeiras, a linha, o senso, a "classe". Entretanto, alguns estudos científicos sugerem que o uso contínuo do salto alto auxilia a satisfação sexual feminina).