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SURFACE DESIGN by DBStudio

maio 06, 2012

Moda: um Macro Universo

Dita von Teese
 Tradicionalmente, os sites, blogs, revistas, colunas "fashion" tratam de "moda e tendência". Neles estão as soluções de questões simplórias se comparadas aos problemas do mundo real.
Mas são essas publicações - coloridas, instigantes, sedutoras (fúteis?) - que refletem, no final das contas, o fruto do trabalho de muita gente (milhões)...
Ao comprar um produto importado, o consumidor está, macroeconomicamente falando, prejudicando a balança comercial do seu país e exportando empregos.
Em contrapartida, a globalização promove (teoricamente) a melhoria da relação custo/benefício.


Coco Chanel
 A moda - acreditem, fashionistas - é prima-irmã da economia: o glamour de uns (poucos) é o sustento de outros (tantos).
Um dos motores econômicos, por vocação, do melhor desenho social testado até então (mostra a história que o comunismo é uma forma eficaz de igualar por baixo as diferenças, desestimulando talentos), a moda tem de mudar. O desejo de ontem, hoje não faz mais sentido. Queremos sempre mais e se podemos, por que não? Viva aos ricos!
O "velho" (ops, vintage) ditado já ensinava: "tempo é dinheiro". Em ritmo acelerado, a moda muda. E moda é muito mais do que roupa: é acessórios. E comportamento.
Mark Jaco
O que fariam os funcionários do "Vale do Silício" hoje se a gente, ao invés de desejar/necessitar/querer o mais recente "I" gadget estivesse plenamente satisfeito com uma.. vitrola?
Ou, se, apesar de toda a "malhação" os móveis continuassem largos, como nos tempos de Luis XVI?
E se uma música durasse 40 minutos, uma foto levasse uma expectativa até a revelação, uma carta atravessasse oceanos...
Moda também é tecnologia. Avanços, quantas vezes, acelerados demais...
Mas andar "pra frente" pode ser, "na verdade" um passo atrás. E um passo atrás, um passo à frente (vide a substituição de usinas atômicas por termo-elétricas, no Japão, depois da catástrofe de 2011).
Problema também é o vazamento da privacidade nesta era de "piratas" da informática ("hackers'): deixar de acessar a tal da "rede" resolve o problema? Por enquanto, a rede está na moda e nós, "presos" nelas (a rede e a moda).



Diane Pernet e Karl Lagerfeld

 

Voltando à "moda", o que não muda é indumentária (lembra daquelas vestimentas dos gregos, inspiradoras do estilo néo-clássico, cujas formas são "revisitadas" até hoje (e continuarão a ser no futuro? Eles as usaram da mesma forma por séculos!). Na era contemporânea, um "shape", se passar de 1 estação, é chamado de "clássico". Um curinga do closet do século XXI!
História da moda, tecnologia, decoração de interiores e "economês" noves fora, voltemos à moda têxtil e afins, e vamos às perguntas dos fashionistas:


Iris Apfel
 É hora de se cobrir de color block ou a "tendência" já passou?
Qual é o "pretinho básico" da temporada?
A cor do metal 2012 é dourada, prateada ou acobreada?
Falando em metal, esta é a hora de investir na "pegada rock'n roll"?
Ou o estilo "lady like" dos anos 50 é a grande novidade?
Na era contemporânea marcada pelo imediatismo, a "fast fashion" (tão mais barata quanto mais descartável) é sinônimo de consumo "consciente"?
Ou, se tudo muda, é melhor pagar um pouco mais e apostar nas peças "importantes"?
Maquiagem: a base (conforme publicação da Vogue de março/2012) "já foi" ou a "pele impecável" das belas tem base e "photoshop"?
Quanto à sobrancelha, qual é a tendência? E na ponta dos dedos, as unhas devem ser longas ou curtas, rouge ou "pale" (o "novo" nude)? Na cabeça, os fios devem estar "marron acobreados, "cobre amarronzados" ou o "canela" é que são o "must" da temporada?

Quem segue o que a "mídia especializada" sutilmente (ou não) propõe, mais do que estar "in", está fazendo a economia andar.

Fashionomia, precisamos dela pra viver...