A gente ouve o noticiário, acompanha as finanças, faz as contas e (ai!) pensa se a próxima viagem será viável.
Encara a capa da New York e conclui: a economia é maniaco-depressiva.
Entramos em pânico? Não eu.
Sei que a propensão a poupar dos ricos é maior do que a das outras classes da pirâmide econômica (segundo John Maynard Keynes).
Logo, viva a indústria do supérfluo!
Que haja sempre mais para todos.
Que os milionários gastem e empreguem nosotros.
E que alguns deles (de grande coração e razão) continuem a fomentar a benemerência.
Como estes "caras" em cujas entrevistas é baseado o livro "Philanthro-Capitalism".
Sub- título: "Como os ricos podem salvar o mundo".
Os "caras" em questão são: Angelina Jolie, Bill Gates, Bono, George Soros e muitos outros.
Segundo Michael Bloomberg, prefeito de NY, " um livro ímpar, sobre como o capital privado pode ajudar a resolver mesmo os mais difpiceis problemas públicos".
Daqui a pouco (o que são 2 semestres no curso da vida), as coisas voltam a se encaixar e a estabilidade relativa da economia volta a imperar.
Mais cara? Provavelmente.
Mais equilibrada, certamente. Por quanto tempo?
Algum. Quanto ao "o quanto", quem arrisca projetar?
As fichas estão na mesa.
Senhoras e senhores, façam as suas apostas.