Os movimentos sociais influenciam os criadores da moda.
A criação pode ser louca, fugaz ou, simplesmente, artística.
Mas, como disse, se não me engano Tom Ford, "sem mercado não há moda".
A moda, para ser consumida, tem de falar a linguagem de seu tempo.
Traduzi-la. Ou, ao menos, contemplá-la.
Atualmente, dentre tantas manchetes, vemos (apenas) o que o sistema napoleônico chinês (l´etat c'est moi!) não consegue censurar quanto às atrocidades causadas por seu governo ao "teto do mundo", o Tibet (auto-proclamado independente em 1911).
Negam, ameaçadoramente, a independência a um pedaço inexpressivo de seu (?) território. Lá, não existe fonte de riqueza, exceto pela população.
A natureza da ação dominadora é política, não econômica.
Para que ninguém ouse se opor, lá dentro, ao "stablishment".
Que está ótimo ... para os mesmos, é verdad? E que há de, para o bem e com a força destes, permanecer.
A situação, na verdade, alastra-se desde 1949 (quando a "República Popular" fez uma invasão armada ao território) mas com as Olímpiadas 2008 acontecendo em Pequim, as câmeras globais estão mirando, clicando e divulgando (quando conseguem) as aberrações.
Aberrações são manchete.