No início, a comunicação era feita via tambores e fogueiras.
Dando um salto largo na história, evoluímos, logo, os canais mudaram: pombos-correios, telex, telefone.
Hoje, é difícil passar um dia inteiro sem acesso a e-mails, celulares, TVs, rádios, RSSs, jornais, revistas, Internet...
Esta é a “Era da Comunicação”.
Esse foi, aliás, o desafio que Beto Largman encarou: o de ficar desconectado por 1 dia.
A propósito, outro dia, estava comentando sobre a dor de cabeça que é ter uma TV “time machine”.
Esse “gadget” permite que se grave o que não se teve tempo de assistir.
E que, quando vamos assistir, nos deixa ainda mais preocupados com o que estamos perdendo em tempo real.
São tantos os canais por onde a informação chega que, por mais que nos informemos, sempre fica a impressão de que estamos perdendo alguma coisa.
Haja tempo pra tanta comunicação!
À medida que a informação começou a ter canais de disseminação rápidos, eficazes e acessíveis, a moda mudou (desculpem a, inevitável, cacofonia).
Do "trickle down"(a moda determinada pelos estilistas, que predominou até os anos 60),
ao "bubble-up" (quando a moda começa a emergir das ruas e o conceito "estilo pessoal" passa a ter relevância ... e a influenciar os estilistas),
há hoje um novo fenômeno mercadológico que resolvi batizar de "media through".
Foi-se a época do "ser diferente é o que importa".
A moda voltou a ser ditada. Agora não mais pelos estilistas.
Hoje, ela está vinculada aos "plugs". O mundo está plugado"!
O que vende é a roupa e a jóia que a "celebridade X" usou no "evento Y".